Para quem não está familiarizado com o termo procrastinar é o mesmo que “empurrar com a barriga”. É quando você vai enrolando e enrolando para fazer suas tarefas.

A procrastinação é um comportamento bastante comum, e procrastinar vez ou outra não é necessariamente um problema. Um dia ou outro é até aceitável que o nosso humor não colabore para que façamos todas as atividades, o problema é quando a procrastinação começa fazer parte da sua rotina.

Pare e pense, você está conseguindo conquistar suas metas, o que você se propõe a fazer está de fato sendo feito? Se a resposta for não, é importante você observar suas atitudes e tentar repensar esse comportamento procrastinador.

Pode ser algo consciente ou feito inconscientemente. Em ambos os casos, inclui uma decisão de “empurrar” a atividade. Isso é feito principalmente se dedicando a outras tarefas – muitas vezes, de menor importância e mais prazerosa. Por exemplo, se você precisa realizar uma tarefa complicada com urgência, mas, em vez disso, assistiu a um filme e respondeu e-mails, você procrastinou.

Buscamos nos enganar com o pensamento de que a procrastinação só faz mal a nós mesmo, mas será?

Ao se tornar um hábito, a procrastinação traz uma dose a mais de estresse para o dia a dia das pessoas. Isso por si só já seria um fator que atrapalha nossa produtividade e saúde. Mas, além disso, a procrastinação pode acabar prejudicando a vida profissional, pois nos deixa mais suscetível a perder um prazo importante, ter que concluir uma tarefa correndo, virar uma noite para fechar algo que exige atenção e cometer erros (graves, inclusive).

Embora pareça um mal da vida moderna, procrastinar é uma realidade desde as civilizações antigas. O poeta grego Hesíodo, por exemplo, escreveu, por volta de 800 a.C., “deixar seu trabalho até amanhã e no dia seguinte”. De forma geral, o cérebro humano “se rende” à procrastinação porque tem preferência pela recompensa imediata. Por isso, tende a lutar com tarefas que prometem vantagens futuras em troca de esforços no presente.

Em relação à vida financeira, muitas vezes o procrastinador não consegue pagar suas contas em dia (acaba gastando mais com juros e multas), nunca inicia aquele plano de previdência ou poupança, tem dificuldades de planejar sua vida futura e vai deixando decisões importantes para depois. Nesse caso, o depois não tem um deadline específico e acaba nunca sendo concluído.

Alguns lidam mais frequentemente com a procrastinação porque ela é influenciada por fatores genéticos. Além disso, as circunstâncias “negativas” de uma tarefa também podem contribuir. Se algo é desagradável de fazer, ou mais complexo, por exemplo.

Existem vários pensamentos procrastinadores como:

Ahh eu tenho bastante tempo pra fazer isso

Ninguém me disse o que fazer

Se não for pra fazer perfeito melhor fazer depois

Amanhã eu faço


Essas são situações simples do nosso dia a dia, mas há também aquelas metas que julgamos inatingíveis, como uma viagem para o exterior, ou aquela empresa que você sempre sonhou em abrir, aquela casa para sair do aluguel, dentre tantas outras metas que precisam de um tempo maior e planejamento e que por conta do nosso comportamento procrastinador vão ser sempre metas.


Comportamentos como estes podem ser mudados, mas depende unicamente de cada sujeito, só você é capaz de fazer algo por si mesmo. O primeiro passo para você superar o comportamento procrastinador é ser honesto com você mesmo, sobre a frequência que essa situação tem ocorrido e quais são as dificuldades que ela causa na sua vida. Na próxima postagem vamos mostrar como é possível vencer esse hábito e se tornar mais produtivos em suas atividades. Acompanhe nossas redes sociais e também responda nossa enquete.

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