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Digamos que você identificou um novo caminho para a empresa. Para conduzi-la nessa direção provavelmente será necessário mudar a forma de tomar decisões fundamentais. Sua capacidade de analisar o processo de tomada de decisões de sua organização é uma parte importante do direcionamento em meio às grandes curvas da estrada, fazendo pequenos ajustes no decorrer da jornada.

O mais provável é que você precise encarregar pessoas de algumas decisões, certifica-se de que elas estão levando em conta diferentes informações – sobretudo, as externas – e incluindo diferentes tipos de expertise, como talento matemático, com um nível maior do trabalho em equipe. A menos que você realize as mudanças necessárias no processo de tomada de decisões, sua organização pode acabar paralisando, e seus grandes planos indo por água abaixo. Você precisa identificar os nós de decisão essenciais: os pontos específicos da organização em que as principais decisões são tomadas.

Para uma organização se tornar “direcionável”, ou ágil o suficiente para ser redirecionada, é imperativo otimizar sua relação com a velocidade e o caráter do ambiente externo, ou seja, quebrar a rigidez que costuma limitá-la. Essa rigidez se manifesta em: longos e exaustivos processos para tomada de decisões que obedece a uma hierarquia; processamento lento (muitas vezes sequencial) de informações para os tomadores de decisões; desavenças não resolvidas decorrentes de visão limitada e interesse próprio de líderes trabalhando isolados; orçamentos e KPIs e os incentivos relacionados a eles, tudo fixado por um ano ou mais; e atribuições de tarefas que não mudam.

Torna-se consciente de seus bloqueios psicológicos e trabalhar incessantemente para superá-los libertará sua mente para conceber um novo caminho, mas, na verdade, a questão é um teste de coragem. Você tem coragem para fazer uma grande mudança? Intelectualizar é uma coisa, ter coragem de puxar o gatilho é outra.